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Pernambuco: Polícia investiga organização que pode ter fraudado licitações de várias prefeituras, governo e legislativo

A suspeita é de que uma organização criminosa tenha fraudado R$ 132 milhões em licitações

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 17/06/2020 às 11:55
Felipe Ribeiro/JC Imagem
FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem

A Polícia Civil de Pernambuco confirmou, na manhã desta quarta-feira (17), que irá abrir inquéritos para investigar mais 131 licitações que foram feitas pelo Governo de Pernambuco, Assembleia Legislativa (Alepe), Câmara do Recife e diversas prefeituras pernambucanas. De acordo com o delegado Diego Pinheiro, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), o grupo dono de cinco empresas - sendo quatro de fachada - cometia não só a fraude em licitações, mas o uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro e promoção e integração de organização criminosa. Ao todo, essa organização pode ter fraudado R$ 132 milhões.

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Operação Ripstop

A polícia investiga, através da Operação Ripstop, possível fraude em licitação da Prefeitura de Petrolina, para a compra de mochilas escolares. Nessa terça-feira (16), a operação Ripstop foi deflagrada e realizou buscas nos municípios do Recife, Olinda, Paulista e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, e em Petrolina, no Sertão. Inclusive, as buscas contaram com a participação da Polícia Federal, pois ambas investigam a AJS, que seria uma das empresas de fachada.

A investigação da PF sobre a empresa envolve os recursos da pandemia do novo coronavírus, enquanto a Policia Civil investiga a empresa pela fraude que pode estar ocorrendo há anos no Estado.

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