POLÍCIA

Funcionário da Celpe é morto em Limoeiro; dono de Haras é principal suspeito

O suspeito também teria obrigado outro funcionário a entrar no porta malas da viatura de trabalho.

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A delegacia de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, está investigando o assassinato de um funcionário da Celpe, ocorrido no fim da tarde dessa terça-feira (29).

O crime teria acontecido após o corte do fornecimento de energia de um Haras, localizado às margens da rodovia PE-95, na saída Limoeiro sentido Passira.

O eletricista José Reginaldo de Santana Júnior, de 31 anos, morador da cidade de Carpina, foi morto com um único disparo de arma de fogo. De acordo com informações repassadas pela 6ª Companhia Independente da Polícia Militar, o principal suspeito de efetuar o disparo é o dono da propriedade.

Após o corte de energia, ele teria demonstrado insatisfação, atirando contra a vítima. Em seguida, ainda com a arma em mãos, teria obrigado um segundo funcionário da Celpe a religar a energia, sob ameaça de morte.

O suspeito também teria obrigado o funcionário a entrar no porta malas da viatura de trabalho e, em seguida, fugiu.

Segundo o comandante da 6ª CIPM, Major Adir, todas as viaturas foram acionadas, com apoio do serviço reservado. Destacamentos de polícia de cidades da região também foram informados, mas o suspeito segue foragido.

Nota da Celpe na íntegra

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) recebeu com consternação a notícia do assassinato do colaborador José Reginaldo de Santana Júnior, de 31 anos, na tarde desta terça-feira (29). A Celpe lamenta o ato brutal praticado contra o eletricista e informa que está prestando o apoio necessário à família da vítima. O crime ocorreu durante o procedimento legal de suspensão do fornecimento de energia por inadimplência, na zona rural de Limoeiro, Agreste pernambucano. A empresa condena, veementemente, qualquer conduta violenta, sobretudo que atente contra a vida. O departamento Jurídico da concessionária está acompanhando a instauração do procedimento investigativo policial e demanda das autoridades públicas o pleno cumprimento da lei.

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