A polícia investiga a denúncia de erro médico feita por uma mulher atendida na maternidade do Hospital Tricentenário, em Olinda.
O que era pra ser o melhor dia da vida da diarista Ana Paula, acabou se transformando em momentos de terror. Segundo ela, o nascimento do tão esperado primeiro filho quase se tornou uma tragédia por conta de um erro médico.
Em entrevista à equipe de reportagem da TV Jornal, a diarista contou que um procedimento feito na hora do parto provocou ferimentos nela e no bebê.
De acordo com um documento do próprio hospital, a diarista teve a vagina lacerada no parto. E, com isso, o médico teria utilizado uma tesoura e depois um fórceps para tentar fazer o parto normal.
Depois de todo esse sofrimento, mãe e filho foram levados para outra sala, onde finalmente foi realizada a cesárea e nascido o pequeno Ariel. Foi lá que ela ficou sabendo o que tinha acontecido com a criança. Ele sofreu machucados na cabeça e um corte na orelha, precisando levar quatro pontos.
Além dos problemas no parto, a família passou por outra situação antes de deixar o hospital. A declaração de nascido vivo da criança foi preenchida de forma incorreta.
Onde era pra estar sexo masculino, estava sexo feminino. Para tirar a certidão de nascimento do filho, Ana Paula ainda vai precisar corrigir esse erro.
Ainda segundo a diarista, o responsável pelo parto não foi identificado pelo hospital. Ela prestou uma queixa e aguarda agora a punição do médico.
Nota do Hospital Tricentenário
Em nota, o hospital tricentenário explicou que, na tentativa de fazer o parto normal, os médicos precisaram usar um instrumento cirúrgico chamado fórceps e que, neste procedimento, há alguns riscos como pequenas lesões na região da cabeça do bebê.
Disse ainda que o método não foi suficiente para realizar o parto e que a paciente precisou ser encaminhada para a cesariana. Ainda segundo o hospital, mãe e filho receberam alta em boas condições de saúde.