
O motorista que teria causado acidente, na Estrada de Aldeia, teve fiança arbitrada em 200 salários mínimos, cerca de R$ 209 mil, e liberdade provisória
O acidente que provocou a morte da professora Josefa Cecília, na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, causou dor e revolta entre parentes, amigos e colegas de profissão - Foto: Reprodução/TV Jornal
O acidente que provocou a morte da professora Josefa Cecília, na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, causou dor e revolta entre parentes, amigos e colegas de profissão.
No velório, que aconteceu em um cemitério particular, em Jaboatão dos Guararapes, a dor e a saudade tomaram conta da família e dos amigos, inconformados.
Josefa Cecilia dos Santos Lima tinha 49 anos. A professora Ceci, como era conhecida, o marido, Manoel Flávio de Lima, de 55 anos, e a amiga e irmã de criação, Joanita Barbosa, de 55 anos, tinham passado o dia no sítio da família, no km 16 da Estrada de Aldeia, em Camaragibe.
Eles voltavam para casa, no bairro da Caxangá, quando o acidente aconteceu. A filha contou que era um sonho de Cecília ter esse sítio, onde ela cultivava o amor que tinha pelos animais e pelas plantas.
Outro sonho da professora do ensino fundamental, especialista em educação especial, foi realizado há cinco anos, quando se formou em pedagogia. Mãe de três filhas, Cecília e Manoel completariam, em dezembro, 30 anos de casamento. Um amor interrompido por um veículo na contramão.
Joanita foi socorrida para um hospital particular no Recife, apenas com escoriações, e foi liberada, logo em seguida. Manoel, marido de Cecília permanece internado na UTI, em observação.
Segundo a Guarda Municipal, o condutor da Hilux, que, de acordo com as imagens do circuito de segurança de um condomínio, teria provocado o acidente, tentou fugir do local e apresentava sinais de embriaguez.
Francisco de Lima Filho, que dirigia a Hilux, depois da audiência de custódia, teve fiança arbitrada em 200 salários mínimos, cerca de R$ 209 mil, e a liberdade provisória concedida.
Ele foi indiciado pelo crime de homicídio culposo de trânsito, quando não há a intenção de matar, e lesão corporal. Não conformados com a decisão, a família espera que a justiça seja feita.
O motorista da caminhonete está preso na Delegacia de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. A fiança ainda não foi paga.
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