
O veterinário Wagner Araújo diz que os pitbulls são animais com mais energia, não mais agressivos, e os ataques podem ter relação com criação
O caso do menino de 5 anos mordido no rosto por um cachorro da raça pitbull, no fim semana, na praia de Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, reacendeu a polêmica sobre a raça - Foto: Mirko Kaminski por Pixabay
O caso do menino de 5 anos mordido no rosto por um cachorro da raça pitbull, no fim semana, na praia de Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, reacendeu a polêmica sobre a raça, considerada agressiva.
A enfermeira Daniele Ferreira já foi vítima do ataque de dois cães da raça pitbull, há 13 anos, no bairro de Massangana, também em Jaboatão. Os animais, que pertenciam a um vizinho teriam pulado para a residência onde ela morava para morder o irmão mais novo.
Por causa do ataque, ela teve de fazer 29 cirurgias plásticas no rosto. Além da dor, Daniele teve de superar o olhar maldoso das pessoas. Na época, o caso de Daniele fez com que, em 2008, o município de Jaboatão dos Guararapes aprovasse uma lei que proíbe a criação de cães da raça pitbull na cidade.
Quem convive com pitbulls há muitos anos, no entanto, diz que esses animais são vítimas de preconceito, por terem a fama de que são mais agressivos do que os cães de outras raças. É o caso do técnico de radiologia, Reinaldo Féliz, que é dono da Akira, de 3 anos.
O veterinário Wagner Araújo diz que os pitbulls são animais com mais energia, não mais agressivos. Segundo ele, a criança, de 5 anos, pode ter sido atacada, porque o animal foi criado vendo a presença humana como ameaça.
O menino segue internado, em um hospital Particular do Recife. Ele foi submetido a duas cirurgias e seu estado de saúde não foi divulgado pelo hospital. Relembre o caso:
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