LUTO NA MÚSICA

Genival Lacerda deixa legado na música brasileira

Dono de vários sucessos, Genival Lacerda conquistou o Brasil com sua música, carisma, irreverência e alegria

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 07/01/2021 às 11:18 | Atualizado em 06/06/2023 às 12:02
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Nesta quinta-feira (7), a música brasileira está de luto. Após mais de um mês internado para tratamento da covid-19 no Recife, o cantor e compositor paraibano Genival Lacerda morreu, aos 89 anos.

Autor de vários sucessos do forró e da música popular nordestina, Genival conquistou o Brasil com sua arte, carisma, irreverência e muita alegria.

Trajetória

Genival Lacerda nasceu em 1931, em Campina Grande, na Paraíba. Foi na cidade do agreste paraibano que ele deu os primeiros passos como cantor, aos 17 anos.

Na década de 50, mudou-se para o Recife, em Pernambuco, onde ganharia destaque na cena musical com seus quase 50 discos em toda a carreira.

São sucessos como Severina Xique Xique, Radinho de Pilha, Ele Tá de Olho na Botique Dela e Mate o Véio, que o cantor considerava ser o maior sucesso da trajetória.

Estilo

Além das letras bem humoradas, a personalidade de Genival se refletia nas capas dos discos e também em seu estilo. O artista sempre se apresentava com uma camisa florida, sandália e chapéu — acessório que colecionava.

Havia também sua marca pessoal: a dancinha com a barriga, que ganhou notoriedade nacional no Programa Silvio Santos, no SBT.

Foi na emissora que Genival participou de várias atrações, como o The Noite com Danilo Gentili e o Programa do Raul Gil, sempre em parceria com o filho, João Lacerda, também cantor.

Artista morreu aos 89 anos

Genival Lacerda faleceu na manhã desta quinta-feira (7), no Recife. Vítima da covid-19, o cantor estava internado desde novembro de 2020 em um hospital particular da capital pernambucana. Aos 89 anos, Genival deixa um legado imenso na música popular nordestina.

Até o momento, não há confirmação sobre o local de sepultamento de Genival Lacerda, mas o artista já havia declarado, em entrevista a Geraldo Freira, da Rádio Jornal, que gostaria de ser enterrrado em sua cidade natal, Campina Grande, no mesmo túmulo da mãe.

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