PANDEMIA

Segue alto o número de chamados do Samu para socorrer pacientes com sintomas de covid-19 no Recife

Em média, estão sendo feitos cerca de 45 atendimentos por dia do Samu na capital pernambucana

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 01/06/2021 às 12:00 | Atualizado em 12/12/2022 às 17:27
Day Santos/JC Imagem
FOTO: Day Santos/JC Imagem

Segue alto o número de chamados de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer pacientes com sintomas do novo coronavírus (covid-19) no Recife.

A casa dia é mais constante a presença das ambulâncias no trânsito da cidade. Pelas ruas, não é difícil encontrar pessoas que têm notado uma maior presença de viaturas de pronto socorro.

Para o servidor público, Eduardo Gomes, é difícil não associar o barulho das sirenes com o atendimento a vítimas da pandemia do novo coronavírus.

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Na base do serviço do Samu Recife, que fica no bairro da Boa Vista, o entra e sai de ambulâncias é constante.

Por lá, os profissionais da saúde trabalham de forma incansável para tentar atender a demanda cada vez maior de pacientes com sintomas de covid-19.

O médico Eduardo Matos revela que, em um plantão de 12 horas são feitos, em média, cerca de 15 atendimentos deste tipo. O quadro de saúde das pessoas que precisam do serviço por causa do novo coronavírus tem sido cada vez mais grave.

São feitos em média 45 atendimentos por dia

De acordo com a coordenação do Samu da capital pernambucana, estão sendo feitos em média 45 atendimentos a pacientes com sintomas de covid por dia.

Um número considerado muito alto, se compararmos ao início do ano, onde eram registradas apenas 6 solicitações de ambulâncias por dia.

O quadro se torna ainda mais grave diante da superlotação das unidades de saúde com pacientes infectados com a doença.

Dificuldade em achar leitos disponíveis

De acordo com o coordenador do Samu Recife, Leonardo Gomes, o serviço tem encontrado dificuldade para achar leitos disponíveis para pacientes com suspeita da doença nos hospitais e policlínicas da cidade, o que pode agravar o quadro de saúde das vítimas.

Ele ainda afirmou que, além dos pacientes, o grande número de atendimentos também vem afetando os profissionais de saúde que se encontram cada vez mais cansados.

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