COLETIVA

SDS afirma que violência da PM durante protesto no Recife se deu por uma 'sequência de atos'

Foi realizada uma coletiva de imprensa no auditório da SDS-PE para discutir sobre a violência da PM durante protesto contra o governo Bolsonaro

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 08/06/2021 às 14:00 | Atualizado em 27/10/2022 às 18:00
Bruno Campos/ JC Imagem
FOTO: Bruno Campos/ JC Imagem

Os desdobramentos sobre o protesto contra o governo Bolsonaro que aconteceu no último dia 29 de maio, na Área Central do Recife, e provocou a perda de visão de dois homens atingidos por balas de borrachas disparadas pela Polícia Militar de Pernambuco, seguem sendo atualizadas.

Nessa segunda-feira (7), foi realizada uma coletiva no auditório da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco.

Participaram da coletiva o novo secretário de Defesa Social, Umberto Freire e o novo comandante da PM, coronel Roberto Santana.

Na ocasião, eles apresentaram uma linha do tempo do que teria acontecido na manhã do protesto.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Umberto Freire, os policiais teriam reagido após alguns manifestantes atravessarem o limite estimado do protesto.

Os PM foram afastados

Sobre a conduta dos PMs, o secretário Umberto Freire informou que 16 foram afastados. Sendo 13 praças e 3 oficiais. Umberto disse ainda que eles também estão sendo investigados por não terem prestado socorro aos feridos.

Já o novo comandante da Polícia Militar, coronel Roberto Santana, afirmou que os policiais foram treinados para não atirar no rosto. 

Lutar na justiça

Em casa, o adesivador de carros Daniel Campelo, uma das pessoas gravemente feridas durante o protesto, garantiu que vai lutar na justiça por um ressarcimento do Estado.

O protesto

O protesto contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro aconteceu no último dia 29 de maio.

Já quando a manifestação se aproximava do Palácio do Campo das Princesas, policias militares começaram a disparar contra os manifestantes.

Jonas Correia e Daniel Campelo, que passavam pelo local, mas nem participavam do ato, foram as duas pessoas que se feriram mais gravemente. Os dois perderam a visão após serem atingidos por tiros de balas de borracha.

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