A repórter Glória Maria, morreu na manhã desta quinta-feira (2) no Rio de Janeiro. Glória Maria tinha o diagnóstico de Metástase Cerebral, detectado em 2019.

O termo metástase significa implante de um tumor à distância.

Nos casos dos tumores cerebrais, isso acontece quando algum tumor no organismo libera pequenos fragmentos microscópicos,

que por meio da corrente sanguínea, se implantam no cérebro.

Significando que uma metástase cerebral é um tumor que não nasceu no cérebro, apenas se implantou ali.

Na maioria das vezes, o tumor primário já originou metástases para diversos órgãos (fígado, pulmão e linfonodos) quando acontece a metástase cerebral.

Era o caso de Glória Maria, que foi diagnósticada em 2019 de forma inicial com um tumor no pulmão, tratado com sucesso,

mas que acabou "subindo para o cérebro" da jornalista. A Metástase Cerebral é a mais comum de todos os tumores cerebrais.

Os sintomas principais de metástase são: crises epilépticas, em 35% dos casos e dor de cabeça (sintoma inicial em 40 a 50% dos pacientes).

Dependendo da região que a metástase cerebral está acometendo, podem ocorrer sintomas como: Dificuldades na Fala; Perda visual; Alterações da mímica facial;

Déficit neurológico focal; Perda de força no braço e/ou na perna e mudança no comportamento do paciente (agitação, sonolência).

Muitas vezes o paciente não sabe que tem qualquer tumor, e estes sintomas precisam de uma investigação de imagem, como por exemplo, tomografia ou ressonância de crânio.

Em números aproximados, 65% dos pacientes apresentam algum grau de declínio cognitivo.

Não existe resposta certa para essa pergunta, uma vez que a evolução ou melhoria da metástase cerebral depende bastante do tumor primário do paciente.

Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. *Com informações de neurocirurgiasp