A sífilis é parte do grupo de enfermidades conhecido como Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e pode ser transmitida por relação sexual sem uso de camisinha ou diretamente para o feto, ao longo da gestação ou do parto.

O quadro de sífilis possui os estágios: primária, secundária, latente e terciária. Essa última é uma das formas mais graves da doença, que pode levar a óbito, e os dois primeiros estágios citados, por sua vez, apresentam uma maior possibilidade de contaminação.

Causada pela bactéria Treponema pallidum, em caso de gestação a sífilis pode causar no feto surdez, cegueira, aborto, morte após o nascimento ou má-formação fetal, portanto, deve haver acompanhamento da gestante para evitar a contaminação do feto.

No caso da transmissão sexual, o método de prevenção mais efetivo é a utilização de camisinha masculina e/ou feminina.

Os sintomas da sífilis variam conforme os estágios. É possível apresentar a sífilis de forma latente, ou seja, assintomática. Nesse caso, a infecção pode permanecer sem gerar sintomas até mesmo durante anos. Confira a seguir os principais sintomas dos diversos estágios da sífilis.

Apresenta ferida na área por onde a bactéria causadora penetrou no corpo. Essa manifestação pode aparecer em áreas como vagina, pênis, ânus ou boca de 10 a 90 dias após o contágio. Além disso, também pode haver ínguas/caroços na região da virilha.

Em um período de seis semanas até seis meses depois da ferida inicial cicatrizar, podem ocorrer manchas no corpo (que não coçam), dor de cabeça, febre, mal-estar e ínguas/caroços pelo corpo.

Se manifesta de 2 a 40 anos após a infecção inicial e causa lesões na pele, nos ossos, no sistema cardiovascular e no sistema nervoso, podendo levar à morte.

É possível encontrar o teste rápido (TR) de sífilis no Sistema único de Saúde (SUS). O resultado sai em até 30 minutos, e caso seja positivo, há retirada de amostra de sangue e realização de teste em laboratório para confirmar o diagnóstico.

Já o diagnóstico da sífilis congênita, passada de mãe para filho(a), é obtido via testagem, avaliação clínica da mãe e exame físico do paciente, enquanto no caso de gestantes, a testagem deve ser feita nos 1º e 3º semestre da gestação, além do momento do parto.

O tratamento da sífilis é feito com o medicamento antibiótico penicilina benzatina (benzetacil), tanto em casos de transmissão sexual quanto em casos de gestantes com sífilis.

O benzetacil é a forma mais eficaz de combater a bactéria e evitar a transmissão para o feto. Em caso de gestação, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor, até 30 dias antes do parto.

Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. Se suspeita de sífilis, procure um médico para investigação e início de tratamento. Fonte: Secretaria de Saúde do Paraná.