O Alzheimer é uma doença caracterizada como transtorno neurodegenerativo progressivo, que ocasiona uma perda gradual de neurônios em diversas áreas do cérebro, como o hipocampo, responsável pela memória, e o córtex cerebral, conectado a funções como a memória e a linguagem.

Até o momento, a ciência conhece a verdadeira causa do Alzheimer. Algumas das possíveis hipóteses incluem exposição excessiva ao alumínio e carência de proteínas e enzimas.

Entre os fatores de risco mais relevantes para o desenvolvimento do Alzheimer estão a baixa escolaridade (que leva a menos estímulos cerebrais), histórico familiar (5% dos casos são hereditários, como aponta Danielle de Menezes para matéria do portal O Povo) e idade.

O Alzheimer é mais comum entre pessoas com mais de 60 anos, e é a principal causa de demência entre pessoas idosas, responsável por mais da metade dos casos do tipo nessa fase da vida.

Os quadros Alzheimer precoce (em pessoas com menos de 60 anos) corresponde a cerca de 5% do total. Essa variedade precoce da doença possui uma maior influência da herança genética, que junto a fatores ambientais, pode acarretar o quadro.

A doença é fatal e os pacientes costumam ter sobrevida de 8 a 10 anos. Não há cura, mas há medicamentos que podem ajudar a controlar suas manifestações e possibilitar uma melhor realização das atividades diárias.

"Exercitar" a mente com regularidade (via leitura, estudo, jogos e exercícios relacionados ao intelecto), e possuir uma boa vida social são ações que ajudam na prevenção do Alzheimer. Outros hábitos que colaboram com a prevenção são: evitar cigarro e bebidas alcoólicas; ter uma alimentação balanceada; praticar exercícios físicos regularmente.

Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. Se suspeita de Alzheimer, procure um médico para investigação e início de tratamento. Fontes: Ministério da Saúde, Rede D'Or e O Povo.