HIV é a sigla que caracteriza o vírus da imunodeficiência humana, transmitido por meio de relações sexuais sem proteção, uso compartilhado de objetos perfurocortantes (como alicates e agulhas) ou da gestante para o filho, caso não haja tratamento durante a gestação.

Caso o tratamento não seja aplicado adequadamente, o indivíduo com HIV desenvolve a AIDS, a Síndrome da imunodeficiência adquirida, que enfraquece o sistema imunológico.

O quadro favorece a manifestação de doenças oportunistas, como candidíase esofágica e tuberculose. As doenças oportunistas podem atacar diversos órgãos e sistemas do corpo, desde os olhos até o esôfago, levando a óbito.

O uso do coquetel antirretroviral, conjunto de medicamentos utilizado para tratamento, retarda o avanço do quadro, permitindo que pacientes com HIV tenham mais qualidade de vida.

Quando o organismo é infectado pelo HIV, ocorre a chamada infecção aguda, com incubação do HIV, em um período de três a seis semanas. Os sintomas iniciais são semelhantes ao de outras viroses, como gripe e mononucleose.

A fase aguda do HIV pode causar sintomas como dor de garganta, febre, dor de cabeça, dor muscular, febre, diarreia e erupções cutâneas. Como são muito semelhantes aos de outras doenças virais, esses sinais não significam necessariamente que houve a infecção por HIV.

A transmissão do vírus se dá por elações sexuais orais, vaginais ou orais, compartilhamento de seringa, objetos cortantes não esterilizados e gravidez.

Algumas crenças populares comuns são de que o HIV pode ser transmitido por compartilhamento de talheres, copos, itens de higiene pessoal como sabonetes, toalhas e lençóis. Na verdade, nenhum desses contatos transmite o HIV.

Também não transmitem o HIV: relação sexual com camisinha usada corretamente; lágrimas e suor; abraço; aperto de mão; uso de piscina ou banheiro; contato com o ar ou inseto.

O HIV ainda não tem cura, mas o tratamento com coquetel antirretroviral melhora a qualidade de vida dos paciente, mantendo o vírus sob controle o maior tempo possível, sem desenvolver a AIDS.

Uma pessoa que vive com o HIV pode levar uma vida normal, com vida social e afetiva plena, podendo se relacionar sexualmente normalmente, com o uso de camisinha.

Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. Se suspeita de HIV ou AIDS, procure um médico para investigação e início de tratamento.