Decorrente do enfraquecimento das paredes arteriais de artérias intracranianas, o aneurisma cerebral pode ter desde tamanhos menores que 10 mm até maiores que 25 mm.

Alguns fatores de risco estão associados ao surgimento de um aneurisma cerebral, como infecções, traumas e uso de drogas (principalmente cocaína).

Além disso, a incidência de aneurisma cerebral é maior em determinados grupos, como mulheres, pessoas com mais de 40 anos, pessoas que sofreram lesão cerebral traumática, hipertensos, ou pessoas com histórico familiar do quadro.

O aneurisma pode representar um perigo maior ou menor à saúde do indivíduo, dependendo de seu tamanho, do local do cérebro em que está instalado, a idade e a saúde do organismo. A gravidade do quadro também pode se elevar caso haja ruptura.

Sem que tenha rompido, o aneurisma cerebral pode causar pressão em determinados nervos cerebrais, gerando sintomas como: alterações na visão (como visão duplicada), dor acima ou atrás dos olhos, pálpebra caída, fraqueza, dilatação da pupila, ausência de sensibilidade de um lado do corpo ou do rosto.

Quando o aneurisma cerebral cresce exorbitantemente de tamanho, ele pode se romper e causar derrame, podendo ser fatal. O rompimento provoca sintomas como vômito, náusea, dor de cabeça intensa e repentina, rigidez no pescoço, dificuldade repentina em falar e perda de consciência.

Caso o aneurisma cerebral se rompa, o paciente pode ter sequelas irreversíveis ou vir a óbito. Deve-se procurar atendimento médico o mais rápido possível ao manifestar sintomas de rompimento do aneurisma, para tratamento adequado e para prevenir seu ressangramento, que aumenta a probabilidade de morte em até 70%.

O aneurisma cerebral pode ser diagnosticado via exames como angiografia, ressonância magnética ou tomografia, prescritos pelo médico.

O tratamento de um aneurisma cerebral pode ser realizado por meio de cirurgia do tipo craniotomia (abertura do crânio), ou por tratamento minimamente invasivo (embolização), com incisão dos materiais de oclusão dos aneurismas através da região da virilha.

Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. Se suspeita de aneurisma cerebral, procure um médico para investigação e início de tratamento. Fontes do artigo: Hospital Albert Einstein, Ministério da Saúde, Site Drauzio Varella e Secretaria de Saúde de Goiás.