Mesmo com toda a delícia proporcionada, alguns alimentos são considerados inflamatórios e podem prejudicar a saúde de quem os consomem.

Alimentos inflamatórios são aqueles que provocam uma sobrecarga no metabolismo e, normalmente, acumula substâncias que podem irritar os tecidos do organismo.

Alimentos com presença de açúcares refinados, como sacarose e frutose adicionados em alimentos ultraprocessados, podem aumentar o nível de glicose no sangue e desequilibrar a homeostase energética, segundo a doutora Giovana Amodio para entrevista exclusiva para o Sport Life.

Alimentos ricos em aditivos químicos, nitratos, gorduras saturadas e conservantes devem ser tirados da rotina alimentar. Exemplos de alimentos inflamatórios de carnes processadas são salsicha, mortadela, peito de peru e bacon.

"Dessa forma, o consumo regular desses alimentos está associado a um maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e câncer. Além disso, podem ativar vias inflamatórias no organismo", afirmou a nutricionista Giovana.

A gordura trans é um tipo de gordura hidrogenada encontrada nos alimentos ultraprocessados. Seu consumo excessivo está associado a um aumento do chamado colesterol "ruim" e estímulo da produção de moléculas inflamatórias.

Os laticínios podem estimular um processo inflamatório também, principalmente em pessoas com alergia à proteína e sensibilidade aos componentes do leite. Logo, alimentos como leites, queijos e iogurtes devem ser evitados em excesso.

Muito comum na mesa do brasileiro, o glúten também é inflamatório. Exemplos de alimentos com glúten são pães, bolachas, biscoitos, torradas, cervejas, pizza e entre outros.

De acordo com a nutricionista, os alimentos isolados não são capazes de prejudicar o indivíduo e causar uma inflamação crônica. Mas, é necessário reforçar a importância de um estilo de vida saudável associada a evitar alimentos inflamatórios. *Com informações do site Sport Life.