Cerveja na hora H?
Em um momento romântico ou de celebração, o copo de cerveja pode ser um aliado para animar o corpo e, até mesmo, deixar a pessoa mais desinibida. Contudo, o consumo excessivo da cerveja pode causar um efeito contrário a excitação e prejudicar o desempenho sexual. Quer saber mais? Fique nesta página para entender...
Os efeitos do álcool
As bebidas alcoólicas são capazes de causar alterações no cérebro, levando a perda do senso de organização, desequilíbrio pela falta de coordenação, perturbação do sistema nervoso, cognitivo e motor.
Questão de dose?
"Uma mera dose já representa um risco, que varia de pessoa para pessoa. A bebida deixa o indivíduo mais desinibido e relaxado, e também sem limites e sem noção do perigo", afirmou o neurologista José Mauro Braz de Lima, coordenador do programa de saúde de problemas com álcool e drogas da Cruz Vermelha brasileira e membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), segundo o UOL.
Cerveja e sexo
De acordo com a pesquisa na revista Medical Daily, beber aqueles copinhos de cerveja pode melhorar o desempenho masculino na hora "H". A bebida pode ajudar a reduzir a diminuir a ejaculação precoce por conta dos fitoesteroides do álcool.
"Os fitoesteroides do álcool sobrecarregam o corpo, e já é cientificamente comprovado que isso ajuda a desacelerar o orgasmo.", afirmou Kat Van Kirk, autora líder do estudo divulgado pelo The Independent.
Bebida afrodisíaca para homens
Outro benefício apontado no estudo foi: cervejas escuras funcionam como um afrodisíaco para homens. De acordo com a doutora Van Kirk, na pesquisa realizada em 2015, essa bebida aumenta a libido e a duração e intensidade das ereções.
Efeito inverso pode acontecer
Contudo, o consumo excessivo da cerveja pode causar um efeito inverso ao desejado. O álcool abundante nas correntes sanguíneas e órgãos prejudica a circulação e na área neurológica.
O álcool em excesso prejudica a circulação e a parte neurológica do indivíduo, podendo levá-lo a falhar na hora 'H' ou a ter um desempenho insatisfatório", revelou o urologista Valter Javaroni, membro do departamento de sexualidade humana da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), para o site UOL.