A investigação da morte de Beatriz Angélica mudou de comando pela quarta vez. A delegada Polyanna Néry deixou o caso, nesta segunda-feira (16) e a informação já foi comunicada a mãe da garota, Lucinha Mota. De acordo com o repórter Marco Aurélio, da Rádio Jornal Petrolina, as investigações serão comandadas por uma Força-tarefa de delegados, que serão nomeados pela chefia da Polícia Civil de Pernambuco. O crime completa cinco anos em 2020.
Confira abaixo a lista de delegados que já deixaram o caso Beatriz:
- Sara Machado
- Marceone Ferreira jacinto
- Gleide Ângelo
- Polyanna Néry
Nota da Polícia Civil na íntegra
A Polícia Civil de Pernambuco esclarece que continua em tramitação o Inquérito Policial que apura o homicídio de que foi vítima a criança BEATRIZ ANGÉLICA MOTA, havendo total empenho na elucidação do crime, inclusive com composição de uma Força Tarefa integrada por quatro delegados designados para o caso, por determinação da Chefia de Polícia através da Portaria no 235/2019. Importante destacar que todas as autoridades policiais designadas para a Força Tarefa o foram por possuírem notável experiência no âmbito de investigações de crimes violentos contra a vida.
A Delegada Francisca Polyanna Neri, conforme a mencionada portaria, integrou a referida Força Tarefa desde sua implementação, na qualidade de presidente do Inquérito Policial, atuando no caso com os outros três delegados.
Ocorreu que, em fevereiro de 2020, a citada delegada, por sua própria iniciativa e de forma espontânea, requereu seu afastamento do caso, sendo, portanto, necessário a revogação daquela portaria e a consequente designação de outra autoridade policial para substituí-la. Diante disso, a Chefia de Polícia acatou o requerimento, e assim sobreveio a Portaria n. 051/2020, que mantém a conjunta de Força Tarefa composta por quatro delegados, agora designando os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire Cavalcanti para prosseguir na presidência do Inquérito Policial.
Com relação à investigação propriamente dita, o trâmite segue sob o manto do segredo de justiça que não autoriza quaisquer divulgações. Apesar dos desafios, a PCPE tem plena confiança que o caso será elucidado, trazendo justiça para os familiares e a sociedade.