Prisão

Pastor que dizia ser 'obra do demônio' denúncias de abuso sexual é preso

Segundo a polícia, o pastor utilizava do cargo para abusar, molestar e importunar sexualmente

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 19/05/2022 às 11:00 | Atualizado em 19/05/2022 às 11:04
Notícia
Divulgação/ Polícia Civil
Pastor que dizia ser 'obra do demônio' denúncias de abuso sexual - FOTO: Divulgação/ Polícia Civil

Um pastor identificado por Rui Donizete Costa foi preso nessa quarta-feira (18), data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Segundo informações do portal Metropóles, o religioso é suspeito de abusar sexualmente três crianças. O crime aconteceu em Goiânia.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás, o pastor se utilizava do cargo de confiança e prestígio, para, em diversas oportunidades, abusar, molestar e importunar sexualmente as vítimas.

MANDADO DE PRISÃO TEMPORÁRARIO

Conforme a corporação, os crimes aconteceram nos anos de 2017 e 2018, quando as crianças tinhas entre 3 e 8 anos.

O mandado de prisão temporário foi expedido pela comarca de Itajá, no sudoeste goiano, onde aconteceram as situações libidinosas.

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INVESTIGAÇÃO

A investigação verificou ainda que, em razão da confiança que tinha dos fiéis, os devotos tinham o costume de deixar os filhos na residência dele.

Assim, o suspeito chamava as crianças para assistirem televisão e, na sala de sua casa, abusava delas, passando a mão nas partes íntimas, introduzindo o dedo, além de colocar vídeos pornográficos para as vítimas assistirem.

OBRA DO DEMÔNIO

Segundo informações da polícia, quando os pais questionavam o relato que os filhos contavam, o pastor ainda teria alegado que as acusações eram falsas, sendo “obra do demônio”, que influenciava os pensamentos dos pequenos.

DENÚNCIAS

Quando as denúncias surgiram, o suspeito foi transferido pelo ministério religioso para outra cidade. No entanto, ele foi encontrado nessa quarta (18), em uma loja no setor Campinas, na capital goiana.

IMAGEM

De acordo com a polícia, a divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de suas imagens possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.

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