Após servir quase 11 anos na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Campina Grande (PB), o pastor Daniel Nunes renunciou ao cargo de Pastor Presidente da regional. O motivo teria sido o seu envolvimento em uma polêmica, uma pregação em que chamou membros de uma igreja de "lixo" e "trastes".
O vídeo das palavras ditas pelo líder em uma Convenção de Ministros viralizou nas redes sociais e o pastor foi criticado pelos evangélicos na internet. A renúncia ao cargo foi "de livre e espontânea vontade" e foi anunciado um culto de despedida para Daniel.
Porém, nesta terça-feira (31), um novo caso trouxe consequências ao pastor. Segundo o portal Fuxico Gospel, começaram a circular mensagens em grupos de WhatsApp com denúncias de que Daniel Nunes mantinha um relacionamento extraconjugal há pelo menos sete anos, com uma cantora da igreja.
SEM CULTO DE DESPEDIDA
O pastor confessou o pecado do adultério diante da igreja e pediu perdão. Ele seguirá sendo membro da Assembleia de Deus, mas está em disciplina, o que significa que está impedido de pregar a Palavra nos cultos e até mesmo de subir no púlpito pelo período de um ano.
Por conta das restrições da disciplina, o pastor não terá mais o seu culto de despedida, que estava marcado para o dia 13 de junho. Na ocasião também seria realizada a Ceia do Senhor, que Daniel também está impedido de participar, de acordo com a disciplina guiada pela doutrina da igreja.
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