DISCURSO DE ÓDIO

"Todo homossexual deveria receber sentença de morte": No Mês do Orgulho, pastor ataca comunidade LGBT+ em sermão

Igreja Batista promove campanha de "antiorgulho" no mês de junho

Emília Prado
Emília Prado
Publicado em 10/06/2022 às 19:44
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Pastor Dillon Awes, da Igreja Batista de Stedfast, no Texas - FOTO: Reprodução

Pastor de uma igreja batista no Texas, Dillon Awes deu declarações violentas contra a comunidade LGBTQIA+ durante um culto do último domingo (05). O religioso disse que "todos os gays dos EUA deveriam ser executados". As informações são do portal OnlySky.

"O que Deus diz que é a resposta, a solução para o homossexual em 2022, aqui no Novo Testamento, aqui no livro de Romanos? Que eles são merecedores da morte! Essas pessoas deveriam ser mortas", declarou Dillon.

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O pastor ainda diz que cada homossexual do país deveria ser considerado criminoso pela "abominação da homossexualidade".

Awes justifica "por que os homossexuais são tão perigosos para a sociedade? Eles não são como os outros pecadores". De acordo com a fé cristã, todos são pecadores, mas para o pastor americano, as pessoas LGBT "a cada dia estão sendo preenchidas com mais e mais iniquidade".

"TODOS OS HOMOSSEXUAIS SÃO PEDÓFILOS"

Outra acusação dita pelo religioso no púlpito da igreja foi que "todos os homossexuais são pedófilos". Ele diz que as pessoas homossexuais que não cometeram o crime de pedofilia, não o fizeram por falta de oportunidade, mas que em algum momento ainda farão.

"É por isso que devemos levar essas pessoas à morte", argumenta o pastor. "Cada homossexual deveria receber sentença de morte. Eles deveriam ser enfileirados em um muro e baleados atrás da cabeça. É isso que Deus ensina, é isso que a Bíblia diz. Não gostou disso? Você não gosta da Palavra de Deus".

Durante o mês de junho, quando é celebrado o Mês do Orgulho, a Igreja Batista de Stedfast está promovendo o "Mês do Antiorgulho".

Em seu perfil nas redes sociais, a comunidade está publicando vídeos em que os pastores vão até igrejas que apoiam a causa LGBT e acusam os seus líderes de falsos profetas.

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