POLÊMICA

BRUNA KARLA: Desembargador federal defende cantora gospel "discordar não é fobia"

Magistrado afirma que discordar do outro é um direito previsto na Constituição

Emília Prado
Emília Prado
Publicado em 27/06/2022 às 18:02 | Atualizado em 27/06/2022 às 18:08
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Reprodução/YouTube
Cantora gospel disse que não aceita convites para cantar em igrejas 'inclusivas' - FOTO: Reprodução/YouTube

O desembargador federal William Douglas disse ao portal Pleno News que é absurda a reação que as pessoas tiveram à declaração viral da cantora gospel Bruna Karla. A religiosa afirmou em um podcast que a consequência da prática homossexual é a condenação eterna.

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Magistrado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, William também é cristão e defende que a discordância entre as pessoas é um direito previsto na Constituição Brasileira.

"Há muito espaço para a coexistência na diversidade, desde que um respeite as limitações do outro. Discordar não é fobia, mas um direito previsto na Constituição", argumentou.

O desembargador usou o exemplo inverso para completar o seu posicionamento:

"Quando alguém não aceita um convite meu para ir à igreja dizendo que não apoia/concorda com como a igreja age, eu: primeiro, respeito a opinião da pessoa; segundo, continuamos amigos; terceiro, não saio dizendo que essa pessoa é cristofóbica."

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