O pastor Gilmar Santos, investigado por supostamente cobrar propina para destravar verbas no Ministério da Educação, proibiu no último domingo (26) o uso de celulares em seu culto em Goiânia.
Na semana passada, Santos ficou dois dias preso pela PF na operação que mirou o pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação.
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Santos comandou um culto evangélico em sua igreja em Goiânia, no Ministério Cristo para Todos. Os fiéis que entravam no local foram logo avisados de que era proibido usar o celular.
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Na cerimônia, Santos afirmou, sem provas, que é vítima de perseguição religiosa por ser um pastor evangélico e fez menção de choro ao comentar o caso.
Em março, quando foi acusado por prefeitos de pedir propina no Ministério da Educação, Gilmar Santos devia R$ 204 mil à União e investiu R$ 450 mil para fundar uma faculdade e uma editora.
Até o ano passado, a mulher e uma filha do religioso receberam cerca de R$ 10 mil em auxílio emergencial do governo federal.
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