Familiares, parentes e amigos do motorista de caminhão e mecânico Anderson Cândido de Melo, de 48 anos, se reuniram na sede da Igreja Missionária Pentecoste de Fogo para a despedida.
O motorista foi morto pelo um delegado da Polícia Civil após uma briga de trânsito na Avenida do Contorno, em Belo Horizonte.
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Segundo informações, Anderson e a mulher Maria Regina de Jesus frequentavam a igreja, o que foi muito destacado pelas filhas e enteada do motorista.
Elas contaram que Anderson era evangélico, muito tranquilo, dedicado ao trabalho e à família.
CRÍTICA
A esposa do motorista criticou o argumento de legítima defesa levantado pelo delegado Rafael Horácio durante depoimento à Polícia Civil.
"Ele deu a versão dele, mas ele não viu a outra parte. Ele tinha que ter visto o nosso lado também. Meu marido deixou uma família, eu agora tenho duas filhas para criar. Ele, simplesmente, destruiu minha família, acabou com a minha família", desabafou.
DISCUSSÃO NO TRÂNSITO
A Polícia Civil afirmou que o delegado atirou contra o motorista do caminhão-reboque. A vítima morreu no hospital.
Informações preliminares apontam que a confusão começou alguns metros antes, no sentido centro, ainda por motivo não esclarecido.
O delegado Rafael Horácio e um outro policial estavam em uma viatura descaracterizada. O delegado teria atirado contra o vidro do veículo e o disparo atingiu o motorista. Anderson Cândido Melo, foi baleado no pescoço.
A vítima foi socorrida e levada para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII. A Corregedoria da Polícia Civil acompanha o caso.
A Polícia Civil disse, em nota, que o delegado "efetuou disparo de arma de fogo contra motorista de caminhão, que foi socorrido e faleceu no Hospital João XXIII. O policial civil se apresentou de forma espontânea na delegacia mais próxima, onde a arma de fogo foi recolhida".
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