A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), abriu o inquérito policial para investigar o pai de santo 'Pai Bruno de Ogum', da religião de matriz africana, que está sendo suspeito de estuprar crianças e adolescentes em Teresina.
- Clique aqui e veja notícias sobre o mundo gospel
Nessa segunda-feira (29), o delegado Danilo Barro, titular do caso, concedeu entrevista ao portal GP1 e falo sobre o andamento do caso.
- Previsões 2022: famoso apresentador vai morrer e casal de artistas vai reatar, garante pai de santo que previu morte de Marília Mendonça
- MP denuncia família e pai de santo por morte de criança em ritual de evocação e incorporação de espíritos; SAIBA DETALHES
- Homem se passa por pai de santo, estupra mulheres dentro de templo e é preso; uma das vítimas teve o intestino obstruído
O delegado contou que um grupo de pessoas foi até a DPCA, na última quinta-feira (25), para formalizar a denúncia contra o pai de santo, Bruno Santos.
"Foram testemunhas denunciantes que vieram relatar os fatos. Foi registrado um Boletim de Ocorrência e estamos primeiro apurando e fazendo o levantamento de testemunhas e vítimas, que serão ouvidas nos próximos dias", relatou ele, que acrescentou, inclusive, que as intimações já foram expedidas.
INQUÉRITO
Danilo também afirmou que com o inquérito aberto, os próximos andamentos da investigação irão elucidar o que é verídico ou não e que será dado a devida resposta para a sociedade sobre as denúncias.
"Iremos apurar a veracidade do caso. As investigações já foram iniciadas e vamos dar a resposta", afirmou Danilo Barroso.
ENTENDA O CASO
Um pai de santo da religião de matriz africana Umbanda, conhecido como Pai Bruno de Ogum, é suspeito de estuprar várias crianças e adolescentes em Teresina.
Bruno Santos é pai de santo do Templo Espírita de Umbanda São Jorge Guerreiro Cabana Nego Gerson, localizado na Vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina.
No último sábado (27), os seguidores do sacerdote publicaram notas de repúdio condenando os crimes.
Comentários