AUXÍLIO EMERGENCIAL

Governador de Pernambuco e de outros 15 Estados pedem que novo auxílio emergencial seja de R$ 600

Além disso, os governadores que assinaram a carta querem que os critérios do novo auxílio emergencial sejam os mesmos de 2020

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 24/03/2021 às 17:25 | Atualizado em 18/10/2022 às 7:26
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
FOTO: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em carta enviada aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), governadores de 16 Estados pedem que um aumento do Auxílio Emergencial.

Paulo Câmara, governador de Pernambuco, foi um dos 16 que solicitaram ao Congresso Nacional que o novo auxílio emergencial seja com o valor de R$ 600.

Outro pedido feito foi que o benefício tenha os mesmos critérios de 2020, quando foi disponibilizado pela primeira vez durante o inicio da pandemia da covid-19.

Os valores estabelecidos pelo governo federal em medida provisória para o auxílio emergencial de 2021 são de R$ 175, R$ 250 e R$ 375.

"Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte", escrevem os governadores.

"Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população", justificaram.

E completaram, lembrando da importância das vacinas: "Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável".

Confira quem foram os governadores que assinam a carta.

  • Renan Filho (MDB), de Alagoas;
  • Waldez Góes (PDT), do Amapá;
  • Rui Costa (PT), da Bahia;
  • Camilo Santana (PT), do Ceará;
  • Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo;
  • Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão;
  • Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul;
  • Helder Barbalho (MDB), do Pará;
  • João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba;
  • Ratinho Júnior (PSD), do Paraná;
  • Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco;
  • Wellington Dias (PT), do Piauí;
  • Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte;
  • Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul;
  • João Doria (PSDB), de São Paulo;
  • Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe.

Proposta de aumento do Auxílio Emergencial

O deputado federal Túlio Gadelha (PDT) apresentou uma emenda à Medida Provisória que trata sobre o auxílio emergencial para que o valor suba para R$ 600 por beneficiário que tenha na família.

O valor é apoiado por vários deputados. De acordo com a equipe de Túlio Gadelha, a expectativa é que a proposta do deputado seja analisada ainda nesta semana no plenário da Câmara dos Deputados.

Para ser aprovada, a proposta de aumento no valor do auxílio emergencial 2021 tem de ser aprovada também pelo Senado.

Novo auxílio emergencial

O auxílio emergencial já está pronto e deve ser divulgado em breve pela Caixa Econômica Federal. A proposta é pagar quatro parcelas, que variam de R$ 150 a R$ 375.

O pagamento será feito aos inscritos do CadÚnico e do Bolsa Família. A previsão é que os pagamentos do comecem em 5 de abril para os trabalhadores informais que não recebem o Bolsa Família.

A decisão aguarda a assinatura do presidente da República, Jair Bolsonaro. A informação foi divulgado em primeira mão pelo SBT News.

Assinada por Bolsonaro, a MP permitirá, segundo o governo, que 45,6 milhões de famílias recebam a nova rodada do auxílio emergencial, em 2021.

O benefício só será pago a famílias com renda total de até três salários mínimos por mês, se a renda por pessoa for inferior a meio salário mínimo.

A medida prevê o pagamento por quatro meses, mas deixa em aberto uma possível prorrogação das parcelas, que poderá ser feita por Ato do Executivo. Ou seja, sem que passe pelo crivo do Congresso.