Com informações do Metrópoles e do G1.
A filha mais velha do piloto Geraldo Medeiros Júnior, falecido no acidente de avião em que estava a cantora Marília Mendonça, afirmou que vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Ela divulgou a informação através das suas redes sociais. Cemig é a empresa da aeronave que fica em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais.
"Se tivesse essa sinalização, tudo poderia ser diferente e isso vai ser importante principalmente para proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência", postou a jovem de 19 anos.
O que diz a Cemig?
Por meio de nota, a Cemig informou sobre o acidente de avião com Marília Mendonça que:
"A Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro".
Ameaças na internet
Apesar de nenhuma responsabilidade por parte das autoridades oficiais ter sido direcionada ao piloto do avião em que houve o acidente e a morte dele, de Marília Mendonça e mais outras três pessoas, a filha mais velha dele recebeu ataques de várias pessoas nas redes sociais.
No dia 11 deste mês, Vitória Medeiros fez uma publicação para lembrar do pai e recebeu comentários ofensivos.
"Seu pai errou feio, quis dar uma de sabidão e matou todo mundo", dizia um usuário que ela não identificou. Veja a publicação abaixo:
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Possíveis causas do acidente
Em entrevista ao programa Por Aqui, da TV Jornal, o comandante Jackson, que tem mais de 38 mil horas de voo e 55 anos no ramo da aviação, falou sobre as possíveis causas do acidente aéreo que resultou na morte da cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas no dia 05 de novembro.
''Era uma aeronave boa e qualificada no mundo inteiro. Ela é difícil de ser substituída pelas características que têm de pouso e decolagens em pistas curtas e muita potência", afirmou o comandante Jackson.
Ele continua: "É um modelo de aeronave muito seguro. O avião estava com boa manutenção, era operado por um piloto competente e aeródromo é habilitado. É muito prematuro fazer uma análise do acidente".
"O que dá para perceber é que um dos motores tinha um cabo de para-raio. O piloto dificilmente enxergaria. Esse cabo está enrolado na hélice de um dos motores''.