
O instrutor de academia que vendeu um suplemento alimentar para um aluno que morreu no ano passado, em Boa Viagem, pode pegar de três a oito anos de prisão. O inquérito que apura a morte de Wilson Sampaio Junior, 18 anos, foi concluído pela polícia nesta quinta-feira (25). Os pais do jovem culpam o estagiário de uma academia em Boa Viagem por influenciá-lo a tomar o suplemento Jack3D, mas o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto de Medicina Legal (IML) não conseguiram comprovar a influência da substância na morte de Wilsinho.
Como a culpa não foi comprovada, o instrutor estagiário José Dorgival Cavalcanti continua liberado, mas foi indiciado pelo crime de relação de consumo e saúde publica. Se for condenado, ele pode ter pena de até oito anos de prisão. Em julho deste ano, o Jack3D foi incluído na lista de substâncias proibidas no Brasil.
VEJA MAIS
Polícia investiga caso de jovem que morreu após tomar Jack3D
Jack 3D traz sérios riscos para a saúde
6499