
Após o INEP identificar erros nas correções das provas aplicadas no primeiro e segundo dia do Enem, 5.974 mil estudantes foram afetados, segundo o Ministério da Educação. De acordo com informações apuradas do SBT Online, a maioria das falhas ocorreram em apenas quatro cidades: na Bahia, em Alagoinhas, e em Minas Gerais, em Viçosa, Ituiutaba e Iturama.
Através de um vídeo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pediu desculpas pelo ocorrido, contudo, minimizou o erro, argumentando que o impacto é baixo: - 0,1% do total. Ele ainda disse que o problema seria corrigido na última segunda-feira (20).
Erros
O INEP, responsável pelo ENEM, identificou erros nas correções das provas aplicadas no primeiro e no segundo dia de exame. O Ministério da Educação culpou a gráfica responsável pelo material, afirmando que ocorreu um problema mecânico no equipamento que confere os gabaritos das provas. O MEC declarou ainda que, aparentemente, não foi um ato de "má-fé", e sim um acidente, mas que pode tomar medidas contra a empresa.
O advogado Fernando Assis explica que, como o governo reconheceu a falha, o candidato deve, primeiro, recorrer administrativamente. E, se após o resultado, ainda se sentir prejudicado, o estudante deve, então, procurar a Justiça.
"Ele certamente deverá procurar a via judicial através do juizado especial, que é órgão competente para casos de menor complexidade, como é o caso, e buscar que o poder judiciário intervenha, determinando que sejam feitas as correções adequadas e a adequação da nota e do resultado", disse.
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Prazo
Apesar do erro ter sido confirmado apenas no fim de semana, o INEP deu um prazo só até às 10h da manhã da última segunda para que os estudantes apontassem as inconsistências nas notas e até entrassem com recursos.
Inscrições Sisu
Devido à falha na correção, o MEC também decidiu prorrogar em dois dias as inscrições do SISU, o Sistema de Seleção Unificada, que começam nesta terça-feira (21) e vão até o próximo domingo (26). No entanto, por causa ao erro nas atribuições das notas, muitos candidatos ainda temem ser prejudicados e perder as vagas nas universidades.