
Especialista tirou dúvidas e esclareceu questionamentos sobre as máscaras e sobre o coronavírus
Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19), não é difícil encontrar pessoas com diferentes tipos de máscaras circulando em terminais de ônibus ou simplesmente caminhando na calçada, na tentativa de se proteger do vírus. Para saber a eficácia dessas máscaras, sejam de tecido, TNT ou até mesmo as tradicionais cirúrgicas brancas, o médico Gabriel Serrano foi o convidado do Boletim Coronavírus dessa quarta-feira (1º).
O especialista tirou dúvidas e esclareceu questionamentos sobre as máscaras e sobre o coronavírus. Confira todos os detalhes abaixo.
As máscaras cirúrgicas brancas (TNT), por exemplo, duram até duas horas em um ambiente controlado, como o de um hospital. Na rua, mesmo, com suor, fuligem, maquiagem a eficácia dela diminui drasticamente, ou seja, não adianta muita coisa.
De acordo com o médico Gabriel Serrano, como o vírus é transmitido também pelas gotículas de saliva, as máscaras tem o papel de impedi-las, criando uma barreira. "A máscara TNT precisa ter uma grossura específica para atuar como uma barreira eficiente. A gente chama essa grossura de gramatura. A partir da medida 30, é seguro usá-la", afirmou.
Serrano acrescentou que as máscaras de TNT não são ideais para lavagem. "É ideal descartá-las. São máscaras descartáveis".
A máscara de tecido pode ser lavada e reutilizada. "Se for utilizar máscara de tecido, principalmente quem tem sintomas, ela pode ser utilizada, lavada e reutilizada", garante o médico.
Mas qual seria o tecido ideal? "Para quem tem sintomas e está tossindo, o algodão é o tecido ideal", revela Gabriel Serrano.
A N95 ou a PFF2, que são mais reforçadas, chegam a durar 5 dias, em boas condições. Mas tanto elas, quanto as cirúrgicas, devem ser utilizadas por pacientes com sintomas da Covid-19 e médicos em hospitais.
E mesmo quem deve utilizá-la precisa saber que existe um jeito certo de colocar a máscara. É preciso saber que de nada adianta usar máscaras e não fazer a higienização das mãos, por que elas, sim, podem fazer diferença na hora da prevenção.
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