Fim do auxílio de R$300: aposentados podem ter o 13° salário antecipado

Com informações da Agência Brasil

Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto do Seguro Social) poderão ter o 13° salário antecipado com o fim do auxílio emergencial.

Se acontecer uma segunda onda da Covid-19, a equipe econômica do Governo Federal tem um plano de contingência.

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Como será a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas?

No plano está a possibilidade de antecipação do 13° salário do INSS para aposentados e pensionistas.

Outro beneficio que poderá ser liberado é o pagamento do abono salarial, um 14° salário aos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.

“Temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos, já fizemos isso neste ano”, disse o ministro Paulo Guedes.

Ele ainda destacou que essas ações respeitam o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas da União à inflação.

13º salário INSS já havia sido antecipado em 2020

Durante a pandemia do novo coronavírus, o 13° salário do INSS foi antecipado, também anteciparam o calendário do abono salarial e adiaram a cobrança de tributos a serem pagos por empresas e microempreendedores.

O auxílio emergencial volta em 2021?

Guedes também comentou o encerramento do auxílio emergencial, que acabará em 31 de dezembro.

O ministro relatou que o auxílio deverá ajudar a economia até meados de fevereiro porque alguns beneficiários só sacarão o benefício no início de 2021.

Embora termine de ser depositado no fim do ano nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal, o auxílio emergencial só poderá ser sacado em espécie pela maioria dos beneficiários do ciclo 6 em janeiro, conforme o calendário de retiradas.

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Para os inscritos no Bolsa Família, o saque da última parcela acaba no dia 23.

Os depósitos em poupança social digital da Caixa para quem recebe auxílio emergencial de R$ 600 e a extensão de R$ 300 terminam agora em dezembro. Já liberação para saques seguem até o dia 27 de janeiro de 2021.

Balanço geral sobre os gastos com o enfrentamento à pandemia

O ministro fez um balanço dos gastos de enfrentamento à pandemia.

Segundo o levantamento mais recente do Ministério da Economia, o governo gastou R$ 599,5 bilhões no combate à covid-19.

A maior parte do total, R$ 321 milhões, correspondeu ao pagamento do auxílio emergencial.

Sobre a preservação do teto de gastos, Guedes defendeu a manutenção do limite enquanto não forem aprovadas as reformas estruturais que flexibilizem o orçamento, retirando travas e vinculações. O ministro repetiu que o governo quer devolver o controle do orçamento ao Congresso.

“Ou a classe política assume o compromisso de controlar o Orçamento ou continuamos premidos por controles automáticos, gatilhos que são impostos pela nossa própria falta de disciplina para assumirmos o Orçamento, como fizemos em 2020”, comentou Guedes.

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