A prorrogação do auxílio emergencial ou a criação de um novo programa de renda para assistir milhões de brasileiros que ficaram desamparados, após a extinção do benefício, tem sido tema de amplas discussões no Governo.
Um dos principais obstáculos impostos para a resolução desse problema é a fonte de recursos para a prorrogação ou criação de um novo auxílio emergencial.
O governo defende a responsabilidade fiscal, com obediência ao teto de gastos, para evitar um rombo nas contas públicas.
Novo imposto para financiar auxílio emergencial
Questionado sobre a possibilidade de o governo criar um imposto temporário para financiar a prorrogação do auxílio emergencial, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, respondeu, nessa quarta-feira (10), sobre a solução ideal, em entrevista à TV Senado.
De acordo com Pacheco, a solução ideal não passaria pela criação de um tributo.
"A criação de imposto é sempre algo traumático, especialmente à luz da discussão de uma Reforma Tributária, que tem sido muito mais ampla. O momento de se dimensionar criação ou extinção de tributo é na Reforma Tributária", explicou.
"Então, nós vamos buscar uma solução, com fundamentos econômicos, sem que se haja a necessidade de criação de impostos. Pelo menos, isso é o ideal de se fazer", concluiu.