O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a economia do Brasil, tocando em assuntos que afetam diretamente o bolso da população, em entrevista ao ex-secretário do Tesouro, Mansueto Almeida.
Um dos temas abordados na entrevista foi a antecipação de benefícios, como o abono salarial, aposentadorias e pensões, em 2021.
Também foi tratado o retorno do auxílio emergencial, em 2021, e o futuro dos brasileiros que precisam dos programas de transferência de renda.
Orçamento para antecipação de benefícios
Segundo o ministro da Economia, o governo estava esperando o retorno do Congresso Nacional para fazer a renovação de programas ou criações de novos programas.
Guedes falou que um impasse para as definições econômicas, como o auxílio emergencial, é a demora para aprovar o Orçamento 2021.
Sem o orçamento, segundo ele, há dois caminhos, um muito "complexo e demorado", com diversos passos, e o outro é a PEC de Guerra, que levaria 24h e disponibilizaria os recursos necessários para essas medidas.
Auxílio emergencial
O ministro reforçou que não pode dar auxílio emergencial sem autorização, que são necessárias contrapartidas.
Guedes colocou o congelamento de salários de servidores, no ano passado, como uma delas e, deste ano, citou a reforma administrativa como outra possível contrapartida.
"Podemos dar um auxílio emergencial de dois, três ou quatro meses de observação, mas já temos o protocolo, tem um protocolo para todas as crises futuras", explicou.