
Além dos momentos de tensão e nervosismo, os jogos olímpicos sempre reservam momentos de alegria e descontração.
E um personagem importante da hora da festa é o mascote. No caso do Brasil, nosso trunfo da sorte é o Ginga, uma onça-pintada bastante divertida e destemida que adora esportes.
"A mascote do Time Brasil veste o uniforme com as cores da nossa bandeira e a partir de agora, vai deixar por um tempo sua vida na floresta e ajudar a equipe verde e amarela a brilhar em todas as competições", diz nota publicada no site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
"Ginga é ágil, forte e determinado, uma onça de muito talento que vai servir de exemplo para nossos atletas!".
"Nos ginásios, quadras, piscinas, pistas e onde quer que esteja o Time Brasil, ele vai estar lá, na torcida, vibrando pelos atletas brasileiros!".
Máscara do Mascote do Brasil nas Olimpíadas 2021
O Comitê Olímpico Brasileiro também disponibiliza o desenho de uma máscara para ser imprimido e usado por crianças.
Clique aqui e faça o download da máscara.
Se preferir, também pode imprimir o molde para um boneco.
Significado da onça-pintada
Confira a nota do Comitê Olímpico Internacional:
O maior felino do continente americano. Animal de corpo robusto e dotado de grande força muscular. Possui pelagem amarelo-dourado com pintas pretas na cabeça, pescoço e patas.
As pintas são como a “impressão digital” do animal e servem para diferenciá-lo, pois cada indivíduo possui um padrão único de pelagem.
De hábitos solitários, os machos e as fêmeas encontram-se apenas no período reprodutivo. A mãe cuida do filhote até que ele complete cerca de dois anos e neste período o ensina a caçar e a sobreviver.
Topo de cadeia alimentar e, por isso mesmo, imprescindível para a manutenção dos ecossistemas onde vive, precisa de grandes extensões de terra para caçar.
Geralmente se alimenta de vertebrados de médio a grande porte. A destruição de habitat aliada à caça predatória fazem com que as populações venham sendo severamente reduzidas.
No Brasil, praticamente desapareceu nas regiões Nordeste e Sul, restando poucos indivíduos na maior parte da região sudeste.
Ainda podem ser encontrados em florestas, como a Amazônica e a Mata Atlântica, e até em ambientes abertos, como o Pantanal e o Cerrado.
É classificado pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como “Quase ameaçado” e pelo Ministério do Meio Ambiente como espécie vulnerável.
O COB e a ARCA Brasil acreditam na importância de preservarmos os valores do respeito e da proteção de nossa fauna, para a atual e as futuras gerações."