A noite deste sábado, 14 de agosto, é uma boa oportunidade para quem gosta de observar o céu, na busca pelas chamadas estrelas cadentes.
Uma chuva de meteoros chamada Perseidas, nome dado à área do céu de onde os meteoros parecem se originar, localizada próximo à constelação Perseus.
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O que é?
Essa chuva é formada pelas partículas liberadas pelo cometa 109P Swift-Tuttle durante seus inúmeros retornos ao Sistema Solar interno.
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Prazo
Ela está ativa desde o dia 17 de julho, podendo ser observada até 24 de agosto, em especial para quem está no hemisfério Norte.
"Mas os brasileiros podem observá-la, ainda que em menor intensidade”, informa o Observatório Nacional.
Pico
Desde a quinta (11), o planeta Terra testemunha o pico de atividades das Perseidas. No auge do evento, são registradas de 75 a 100 ocorrências de meteoros por hora (para habitantes do hemisfério Norte), em velocidades que podem chegar a 60 km por segundo.
Para melhor observá-los, o mais indicado são locais afastados da luminosidade urbana.
“Nos centros urbanos observa-se menos atividade, pois somente os mais brilhantes ficam visíveis, onde há muita iluminação artificial”, explica o astrônomo do Observatório Nacional e pesquisador do Inmetro Marcelo de Cicco.
Riscos
Segundo o Observatório, chuvas de meteoros não representam riscos para a Terra e acontecem em praticamente todos os meses do ano.
O mês de agosto terá outros eventos do tipo: as chuvas Delta Aquarídeos do Sul e Alfa Capricornids, que também estão ativas; e, ao final do mês, entra em atividade a chuva Aurigids.
De acordo com o Observatório Nacional, o período que vai de outubro a dezembro é o que apresenta a maior concentração de chuvas com intensidade relevante, com destaque para as Orionids, Leonids e Geminds, respectivamente.