Imunização

Entenda a diferença entre terceira dose e dose de reforço das vacinas contra a covid-19

A dose de reforço não é a mesma coisa que a terceira dose, e ambas têm papéis diferentes no combate à pandemia de covid-19

TV Jornal
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Publicado em 26/08/2021 às 9:49 | Atualizado em 06/04/2022 às 22:26
Kristine Wook do Unsplash
FOTO: Kristine Wook do Unsplash

Com informações do Instituto Butantan.

Muitas pessoas ainda confundem as diferenças entre a dose de reforço e a terceira dose das vacinas contra a covid-19, o que acaba dando margem para o surgimento de fake news nas redes sociais.

É preciso ficar claro que 3º dose não é dose de reforço.

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Diferença

A terceira dose é quando uma pessoa toma três doses de um mesmo tipo de vacina. No reforço, a composição do imunizante contra a Covid-19 não deve ser a mesma, mas uma atualização feita a partir das novas variantes em circulação do SARS-CoV-2, como acontece todo ano com a vacina da gripe, atualizada com as novas mutações do vírus.

No Brasil, as variantes delta (B.1.617.2, indiana), gama (P.1, amazônica) e lambda (C.37, peruana) são observadas com atenção.

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Segunda geração de vacinas

Ao que tudo indica, a Covid-19 se tornará endêmica, ou seja, fará parte do nosso calendário de vacinação. Uma pesquisa da coalizão People’s Vaccine sugere que o mundo vai precisar de uma nova imunização dentro de um ano.

No entanto, a introdução de uma segunda geração de vacinas, com as atualizações de novas cepas do vírus, e que promete uma durabilidade maior que as atuais vacinas, só deve acontecer depois que todas as pessoas forem imunizadas.

O mundo todo vacinou, até o momento, entre 20% e 30% da população, número relativamente pequeno para começar a se pensar em uma revacinação.

A Organização Mundial da Saúde alerta para o risco das doses de reforço deixarem ainda mais desigual a distribuição de vacinas pelo mundo, sendo que a pandemia é global e, portanto, é uma tarefa coletiva de todas as nações, não só das mais ricas.