CASO HENRY BOREL

Monique Medeiros estaria praticando 'atos libidinosos' com advogados, segundo denúncia de detentas; veja carta

Carta contando sobre caso amoroso entre a mãe de Henry Borel e seus advogados foi enviada à diretoria do centro penitenciário.

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
Publicado em 07/03/2022 às 15:47 | Atualizado em 07/03/2022 às 15:48
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Foto / Reprodução: Primeiro Impacto SBT
A denuncia foi feita por meio de uma carta para a diretora do Instituto Penal Santo Expedito. - FOTO: Foto / Reprodução: Primeiro Impacto SBT

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Presa há quase um ano, Monique Medeiros voltou a estampar as manchetes dos jornais, mas não pela morte do filho Henry Borel.

Dessa vez, a professora foi acusada de cometer atos indecentes com os seus advogados. As cenas teriam sido contadas pela própria Monique para as companheiras que dividiam cela com ela no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na zona norte do Rio.

A denuncia foi feita por meio de uma carta para a diretora do Instituto Penal Santo Expedito, e o SBT Rio teve acesso com exclusividade ao conteúdo. Logo no primeiro parágrafo, a detenta Fernanda Silva de Almeida denuncia que Monique Medeiros e os advogados Thiago Minagé e Hugo Novais praticam atos ilegais e ilícitos.

Ela também relata que Monique tem um caso amoroso com os dois advogados e que eles praticam 'atos libidinosos' diversos de conjunção carnal. Fernanda também descreve que Monique vai para o atendimento com os advogados, sempre que pode, sem sutiã, para expor os seios, e com short colado, e que ele - sem citar nome - acaricia o órgão genital.

A ação teria acontecido em uma cabine chamada de parlatório, onde a detenta conversa com o advogado através de um vidro. Dentro desses locais não há câmeras de segurança.

Fernanda Almeida, a denunciante, ficou conhecida como "Fernada Bumbum" após planejar a morte de uma rival de procedimento estético. Ela está presa desde janeiro de 2019.

Na última audiência de Monique, em fevereiro, ela disse que Fernanda teria a ameaçado de morte. Após essa denúncia, a detenta foi transferida de cela e a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) resolveu ouvir todas as outras cinco presas, que teriam confirmado a história do envolvimento amoroso de Monique com os advogados.

A SEAP abriu um procedimento adiministrativo para apurar as informações, que tramitam em caráter sigiloso. Já a defesa de Monique Medeiros declarou repulsa e tristeza quanto à denúncia. Além de falta de respeito, ética, compaixão e humanidade com os envolvidos no processo.

Caso Henry Borel

Monique é acusada de omitir as torturas sofridas pelo filho Henry Borel praticadas pelo namorado, o ex-vereador Jairinho.

O menino de 4 anos morreu na noite de 8 de março de 2021 no apartamento que morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

A criança chegou a ser levada para um hospital particular, mas, segundo as investigações, já estava sem vida. No dia 15 de março está marcada uma nova audiência dos reús, que pode determinar a ida de Monique e Jairinho a júri popular.

 

 

 

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