
Está marcada para as 9h desta terça-feira (15), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Bezerra, no Recife, o júri popular de João Victor Ribeiro de Oliveira, 29 anos.
Ele será julgado pelo acidente que vitimou três pessoas, no dia 26 de novembro de 2017, no cruzamento entre a Avenida Rosa e Silva e a Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife.
Os sobreviventes da tragédia foram o advogado Miguel Motta Silveira, 50 anos, e a filha dele, Marcela Guimarães da Motta Silveira, de 9 anos de idade.
"Não tem pena, nem mínima, nem máxima, que vá confortar o coração de um pai, de um marido. Mas, o principal disso tudo é a gente mostrar para a sociedade, para o ser humano, o quanto custa uma vida. O quanto isso destrói sonhos, vidas e, infelizmente foi com a minha família e com a família de Rose, da babá. Torço para que seja pena máxima. Para que seja um exemplo, de que pelo menos a extensão de dano causado seja proporcional a pena aplicada", disse o advogado.
Morreram, na colisão, a mãe da garota, Maria Emília Guimarães (39), o irmão da pequena, Miguel Neto, que tinha apenas 3 anos de idade, e a babá da família, Roseane Maria de Brito, 23 anos, grávida de três meses, na época.
O carro que Miguel da Motta dirigia, transportando a esposa, os dois filhos e a babá das crianças, foi atingido em cheio, do lado do passageiro, por um outro veículo.
Apontado como responsável pela colisão, João Victor Ribeiro de Oliveira, 29, que está preso desde que o caso aconteceu, será julgado amanhã (15). Ele é réu por triplo homicídio doloso duplamente qualificado e por dupla tentativa de homicídio.
Relembre o acidente na Tamarineira
Marcelinha, como é chamada a filha do casal que sobreviveu, teve traumatismo cranioencefálico e precisou passar por várias terapias. A evolução dela é considerada um milagre pelo pai, de acordo com o quadro que ela apresentou na época do acidente.
Defesa do acusado
A produção da TV Jornal entrou em contato com a defesa de João Victor Ribeiro de Oliveira Leal. Em nota, a advogada dele, Gabriella Souza Rollim, disse: "A defesa confia na justiça e, justiça, neste caso, não é vingança."
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