Acúmulo de água

BARRAGEM DE TAPACURÁ: Reservatório sangrou por causa das chuvas; veja as consequências

Apesar de não haver risco de rompimento da barragem de Tapacurá, população deve seguir orientações das Defesas Civis; entenda

Humberto Cassimiro
Humberto Cassimiro
Publicado em 07/06/2022 às 23:01
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Barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata - FOTO: COMPESA

A barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, iniciou o processo de vertimento nesta terça-feira (7) devido às fortes chuvas que atingem a região desde o final de maio.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima, a Apac, que monitora o Sistema de Contenção de Cheias do Rio Capibaribe junto à Companhia Pernambucana de Saneamento, a Compesa, os reservatórios atingiram níveis elevados.

Por essa razão, o acumulado de água no reservatório de Tapacurá começou a ser vertido "em segurança", ainda segundo a Apac. Esse processo se trata de uma liberação segura da água represada por meio de um vertedouro.

HÁ RISCO DE TAPACURÁ ESTOURAR?

Em nota divulgada ainda nesta terça-feira (7), a agência diz que "não há razão para pânico" por parte da população, já que o vertimento é um mecanismo de segurança previsto no funcionamento normal dos reservatórios.

POPULAÇÃO DEVE SEGUIR ORIENTAÇÕES DA DEFESA CIVIL

Apesar da liberação da água não ser descontrolada, a população ainda deve seguir as orientações das Defesas Civis dos municípios, já que o "sangramento" da barragem, como também é chamado, deve elevar o nível do rio Capibaribe.

Ainda nesta semana, a Secretaria de Recursos Hídricos já havia orientado as prefeituras do Recife, São Lourenço da Mata e Camaragibe a realizarem ações para reduzir os impactos dessa elevação às populações ribeirinhas.

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Sistema de Contenção de Cheias do Rio Capibaribe inclui Tapacurá e outras barragens - COMPESA

No documento, assinado pela secretária executiva em exercício, Marília de Souza Leão, a pasta alertava para a "importância de realizar as simulações de vertimento das barragens e a repercussão no nível do Rio Capibaribe a jusante desses empreendimentos, para que as Defesas Civis Estadual e municipais possam estar preparadas para atuar perante as comunidades ribeirinhas do Rio Capibaribe".

Tanto a Secretaria de Infraestrutura do Estado quanto a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco, Codecipe, confirmaram que já monitoravam as regiões próximas ao rio e o nível do mesmo.

* Com informações do repórter Lucas Moraes, do JC Online

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