A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) elaborou uma série de recomendações a serem adotadas nas unidades da saúde do país para lidar com casos de varíola dos macacos, a monkeypox.
O primeiro caso da doença no Brasil foi confirmado nesta quarta-feira (8). Mais sete casos estão sob investigação no país. Na Europa foram registradas 300 ocorrências só em maio.
As orientações tem por objetivo prevenir e evitar a propagação da enfermidade no território nacional.
RECOMENDAÇÕES DA ANVISA
- Isolamento de pacientes suspeitos de infecção e uso de máscaras por quem teve contato com ele.
- No caso de profissionais de saúde, recomenda a adoção de Equipamento de Proteção Individual (EPI) completo para evitar exposição a sangue, fluidos e secreções corporais.
- Higienização das mãos, de desinfecção de instrumentos médicos e limpeza de superfícies em ambiente hospitalar.
Em caso de diagnóstico positivo
Caso haja um diagnóstico positivo, a orientação é rastrear e identificar as pessoas, incluindo trabalhadores, que estiveram com o paciente. Uma vez identificadas, elas devem ser monitoradas a cada 24 horas durante 21 dias com o objetivo de se verificar a presença de sintomas da varíola dos macacos.
“O rastreamento e identificação de contatos, educação sobre medidas de prevenção da transmissão dessa doença dentro dos serviços de saúde, bem como o seu controle são medidas fundamentais de saúde pública para controlar a propagação da Monkeypox. Além de permitir a interrupção da transmissão, também pode evitar que pessoas com maior risco desenvolvam doenças graves pela identificação precoce de sua exposição”, afirma o documento publicado pela agência.
SINTOMAS VARÍOLA DOS MACACOS
Os mais comuns são:
- Febre
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Dor nas costas
- Gânglios (linfonodos) inchados
- Calafrios
- Exaustão
De acordo com informações do Portal G1, dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
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