O avião da Polícia Federal (PF) que trazia o corpo do indigenista Bruno Araújo Pereira chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, às 18h36 da noite desta quinta-feira (23).
Após a aeronave pousar, um carro funerário se aproximou e o corpo do indigenista foi transferido para o veículo. As informações são do repórter Waldson Balbino, da TV Jornal.
Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados durante uma expedição na reserva indígena do Vale do Javari, no oeste do Amazonas. Ambos estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho.
Os remanescentes humanos de Bruno Pereira e Dom Phillips foram encontrados no último dia 15 na região de buscas após um dos suspeitos ter indicado o local onde os corpos foram enterrados.
O corpo aguardava liberação pela Polícia Federal (PF) desde a manhã da quarta-feira (22), que trabalhava para concluir a perícia.
Velório de Bruno Pereira é confirmado para esta sexta (24)
O velório do indigenista Bruno Pereira foi confirmado para esta sexta-feira (24), a partir das 9h, no Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
O corpo do indigenista deve ser cremado por volta das 15h, ainda de acordo com o Morada da Paz.
Bruno Pereira nasceu no Recife e deixou Pernambuco em meados dos anos 2000 para trabalhar na Amazônia. Serviu na Fundação Nacional do Índio (Funai) e foi reconhecidamente defensor das causas indígenas. Casado com a antropóloga Beatriz Matos, o indigenista deixa três filhos.
Perícia é concluída
Os exames nos remanescentes humanos de Bruno Pereira e Dom Phillips foram concluídos pelos peritos do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, nesta quarta-feira (22).
Segundo a PF, todos os testes realizados confirmaram a identidade de Bruno e Dom. Em comunicado, a corporação também confirmou que não há restos mortais de outra pessoa.
"Os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuarão nos próximos dias concentrados na análise de vestígios diversos do caso", diz a nota.
* Com informações do repórter Cássio Oliveira, do JC Online
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