Violência contra mulher

VÍDEO: major da PM dá tapa na cara de doméstica que se atrasou para o trabalho

A empregada doméstica revelou que se atrasou porque estava cuidando da filha de apenas um ano que estava com pneumonia.

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 25/07/2022 às 16:00 | Atualizado em 25/07/2022 às 19:38
Notícia
Reprodução / Twitter
Major da PM dá tapa na cara de doméstica que se atrasou para o trabalho - FOTO: Reprodução / Twitter

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando um Major da Polícia Militar (PM) suspeito de agredir com um tapa no rosto uma empegada doméstica, no bairro do Recreio, Zona Oeste da capital carioca. 

Imagens da câmera de segurança do elevador do prédio do major Bruno Chagas gravaram o momento da violência. 

Segundo a vítima, a agressão foi motivada pelo fato dela chegar atrasada no trabalho. 

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VÍDEO

No vídeo o major aparece irritado e discute com a vítima, a empregada doméstica. 

Na discussão, o agente aponta o dedo no rosto da mulher. 

Em um momento a doméstica fica encurralada no canto do elevador, e quando tenta afastar o major, é agredida no rosto e reage.

"Desde o início, quando entramos no elevador, ele já estava me agredindo com palavras, me chamando de vários tipos de nome. (...) Ele também falou que eu podia dar parte dele, que não ia dar nada pra ele, porque ele é major da PM", afirmou a vítima.

ATRASO

A empregada doméstica revelou que se atrasou porque estava cuidando da filha de apenas um ano que estava com pneumonia. 

"Deixei minha filha que eu tenho, de 1 ano, com pneumonia em casa. Tinha sido uma noite horrível. E deixei ela em casa pra ir trabalhar e levar um tapa no rosto de uma pessoa", desabafou.

Em nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria da corporação já está com as imagens que mostram a agressão e que abriu uma investigação sobre o caso.

MAJOR TEM HISTÓRICO DE AGRESSÃO

O major já foi casado com a deputada federal Major Fabiana (PL) e já respondeu processo na Corregedoria da PM por entrar na casa da ex, sem autorização, e agredi-la verbalmente.

Nesse caso, a PM considerou que o major cometeu crime de competência da Justiça comum. E que no âmbito militar, se tratou de uma transgressão de disciplina. A apuração acabou arquivada. O mesmo ocorreu no Tribunal de Justiça.

Fontes da PM revelaram ao G1 que o major responde na a outro processo na Corregedoria, por maus-tratos a uma criança de 2 anos.

*Com informações do G1

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