BENEFÍCIO SOCIAL

AUXÍILIO BRASIL: Quem não tomou vacina da covid-19 poderá perder benefício a partir de 2023; entenda

O Auxílio Brasil foi criado no final de 2021 para substituir o antigo programa Bolsa Família

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 12/08/2022 às 9:08
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BRUNO CAMPOS
Auxílio Brasil vem sendo pago mensalmento a mais de 18 milhões de famílias - FOTO: BRUNO CAMPOS

Criado no final de 2021 para substituir o antigo programa Bolsa Família, o Auxílio Brasil vem sendo pago mensalmento a mais de 18 milhões de famílias.

Para receber o Auxílio Brasil, também conhecido como Bolsa Família 2022, é preciso fazer parte de alguma das seguintes categorias:

  • Famílias em situação de pobreza
  • Famílias em situação de pobreza extrema;
  • Famílias em regra de emancipação.

As famílias em situação de pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 210,00.

Já as que estão em situação de pobreza extrema, possuem renda familiar mensal por pessoa de até R$ 105,00.

SEM VACINA, SEM AUXÍLIO BRASIL

No entanto, a partir de 2023, alguns beneficiários podem deixar de receber o Auxílio Brasil, cujo valor mínimo está fixado em R$ 600 até o final do ano.

Isso porque o PT estuda vincular o pagamento do Auxílio Brasil à vacinação contra a covid-19 e outras doenças em eventual novo governo Lula.

A informação foi anunciada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que já foi ministro da saúde. Segundo o parlamentar, isso seria um resgate das contrapartidas que o Bolsa Família exigia dos beneficiários.

“Vamos ter uma grande campanha de comunicação e uma ação articulada com a área das políticas de transferência de renda para garantir que só receba o recurso quem estiver em dia com a vacina, as mães que tiverem sendo acompanhadas no pré-natal e os filhos que tenham presença nas escolas. Tudo isso vai ser resgatado”, disse Humberto Costa ao site Poder360.

Seriam incluídas todas as vacinas do PNI (Plano Nacional de Imunizações), e a da covid também estaria na lista.

“Isso vai incluir a covid em uma perspectiva mais ampla, que ainda há uma grande quantidade de pessoas que não teve a 3ª nem a 4ª dose, que são doses de reforço”, afirmou Costa.

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