
Em ano de eleição, a pauta do desmatamento da Amazônia tem sido revisitada, principalmente com falas polêmicas entre candidatos à presidência do Brasil, como Lula e Bolsonaro.
No período de julho de 2018 até agosto de 2021, foram registrados o aumento de 56,6% no desmatamento quando comparado ao período de 2015 a 2018, de acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
Pesquisa aponta mais de 30 mil focos de incêndio na Amazônia
Nesta quarta-feira (31), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 31.513 focos de incêndio na Amazônia captados via satélites apenas nos primeiros 30 dias de agosto, configurando um dos meses mais prejudiciais para o bioma.
É importante destacar que agosto e setembro são os meses de maiores registros de incêndio, uma vez que é nesse momento que o clima se torna favorável para as queimadas, ou seja, poucas probabilidades de chuvas e clima seco.
De acordo com os Reuters, a quantidade de incêndios traz um cenário negativo para o mês de agosto de 2022, já que esse é o período de maior foco de incêndios desde 2010, momento em que foram registrados mais de 40 mil focos no mês de agosto.
AMAZÔNIA: Pior dia de queimadas foi registrado
Quando o recorte é diário, o pior dia de 2022 é em 22 de agosto, quando foram registrados 3.358 focos de incêndio em 24 horas.
Mas, o pior dia de queimadas na Amazônia é marcado no dia 29 de agosto de 2022, com um total de 6.738 focos de incêndios na região, de acordo com dados do INPE.