JULGAMENTO

CASO BEATRIZ ANGÉLICA: nova audiência já tem data definida no mês de dezembro; saiba mais

No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
Publicado em 23/11/2022 às 20:39 | Atualizado em 23/11/2022 às 20:39
Notícia
RENATA ARAÚJO/TV JORNAL
Pais de Beatriz colam cartazes, no Fórum de Petrolina, com foto do acusado de matar menina - FOTO: RENATA ARAÚJO/TV JORNAL

O segundo dia da audiência de instrução e julgamento do caso Beatriz Angélica foi encerrado por volta das 18h30 desta quarta-feira (23). No entanto, o processo está longe de ser concluído.

Na audiência foram ouvidas oito testemunhas indicadas pelo Ministério Público, seis delas no dia 22/11 e duas no dia 23/11. Dentre as citadas testemunhas estava a mãe de Beatriz Angélica Mota.

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Nova audiência do Caso Beatriz é marcada para dezembro

Duas testemunhas selecionadas pela defesa não foram ouvidas. Uma foi dispensada e a outra não compareceu.

O advogado de Marcelo, acusado de matar Beatriz, argumentou que essa ausência impossibilitaria o interrogatório dele. Com isso, uma nova audiência foi marcada para o dia 15 de dezembro, que vai definir se o réu vai a júri popular.

PEDIDO DE JUSTIÇA NO CASO BEATRIZ 

Ao longo de todo o dia, parentes e amigos da família de Beatriz Angélica Mota aguardavam o resultado da audiência. Eles fizeram protestos e colaram cartazes com a foto do acusado no chão e nas grades do fórum.

Para evitar um tumulto durante a saída de Marcelo da Silva, como aconteceu no primeiro dia de audiência, a segurança foi reforçada e policiais fizeram barreiras com as viaturas.

CASO BEATRIZ: tumulto e confusão marca a saída de RÉU após AUDIÊNCIA

RELEMBRE O CASO BEATRIZ ANGÉLICA

No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas em uma sala desativada do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, quando acontecia a formatura da irmã mais velha.

Beatriz havia se afastado para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos após.

Até o fim de dezembro de 2021, uma força-tarefa de delegados acompanhava o caso. O inquérito, com 24 volumes, foi remetido ao Ministério Público no começo daquele mês. Ao todo, havia 442 depoimentos, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas.

Em 2017, a polícia divulgou a imagem de um suspeito que possivelmente entrou no colégio durante a festa. Uma câmera flagrou o rapaz do lado de fora, mas nenhuma imagem do lado de dentro teria registrado. Foi oferecida recompensa de R$ 10 mil, mas o criminoso não foi encontrado.

Testemunhas contaram à polícia, na época, que o suspeito teria sido visto tentando se aproximar de outras crianças antes de chegar até Beatriz. Mas ninguém desconfiou.

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