JULGAMENTO

CASO BEATRIZ ANGÉLICA: tumulto e confusão marcam a saída de RÉU após AUDIÊNCIA; confira

No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
Publicado em 22/11/2022 às 19:53 | Atualizado em 22/11/2022 às 20:17
Notícia
Reprodução: TV Jornal
Muito tumulto marcou saída de acusado. - FOTO: Reprodução: TV Jornal

Uma confusão marcou o fim do primeiro dia da audiência de instrução e julgamento do homem acusado de matar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos de idade.

O fato aconteceu na noite desta terça-feira (22), na saída do Fórum de Petrolina. A saída de Marcelo da Silva, acusado de matar a menina Beatriz  foi conturbada por populares, que geraram tumulto. O homem seguiu escoltado por policiais até o carro.

O primeiro dia da audiência de instrução e julgamento do caso Beatriz Angélica Mota foi intenso. Seis testemunhas de acusação foram ouvidas durante cerca de dez horas.

A imprensa não teve acesso a audiência. O Tribunal do Júri foi composto por representantes do Ministério Público, assistentes de acusação, testemunhas, advogado de defesa, o réu, e a juíza que está a frente do caso, Elane Brandão Ribeiro.

Em janeiro deste ano, após cruzamento de DNA, a partir das amostras coletadas na faca usada no crime, a polícia chegou à identificação de Marcelo da Silva.

CASO BEATRIZ: tumulto e confusão marca a saída de RÉU após AUDIÊNCIA

RELEMBRE O CASO BEATRIZ ANGÉLICA

No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas em uma sala desativada do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, quando acontecia a formatura da irmã mais velha.

Beatriz havia se afastado para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos após.

Até o fim de dezembro de 2021, uma força-tarefa de delegados acompanhava o caso. O inquérito, com 24 volumes, foi remetido ao Ministério Público no começo daquele mês. Ao todo, havia 442 depoimentos, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas.

Em 2017, a polícia divulgou a imagem de um suspeito que possivelmente entrou no colégio durante a festa. Uma câmera flagrou o rapaz do lado de fora, mas nenhuma imagem do lado de dentro teria registrado. Foi oferecida recompensa de R$ 10 mil, mas o criminoso não foi encontrado.

Testemunhas contaram à polícia, na época, que o suspeito teria sido visto tentando se aproximar de outras crianças antes de chegar até Beatriz. Mas ninguém desconfiou.

Relembre tudo sobre o Caso Beatriz.

+VÍDEOS