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MUDANÇA PROVA DE VIDA INSS 2023: Governo LULA decide alterar regra de PROVA DE VIDA do INSS para segurados

A determinação consta de portaria assinada na terça-feira (24) por um ministro da atual gestão

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 25/01/2023 às 7:43 | Atualizado em 25/01/2023 às 7:50
Montagem
Em 2023, o INSS deverá comprovar a situação de cerca de 17 milhões de benefícios - FOTO: Montagem

prova de vida do INSS teve uma alteração importante, após o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), assinar uma portaria nessa terça-feira (24).

Procedimento essencial para garantir o pagamento de aposentadorias e pensões, a prova de vida deixará de ser feita pelo segurado, isto é, pelas pessoas que recebem os benefícios.

A partir de agora, a prova de vida por meio de cruzamento de dados será de responsabilidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A portaria foi assinada em evento que celebrou os 100 anos da Previdência Social.

MUDANÇA PROVA DE VIDA

Desta maneira, a contar da data de aniversário do titular do benefício, o INSS terá dez meses para fazer a prova de vida da pessoa.

Caso o órgão não consiga reunir informações suficientes de comprovação de vida nesse período, o segurado ainda terá mais 60 dias (dois meses) para comprovar que segue vivo.

Nesse caso, o beneficiário será notificado pelo aplicativo Meu INSS, por telefone pela Central 135 e pelos bancos para identificar-se e informar o governo.

Segundo o ministro Lupi, o novo sistema é mais justo com os segurados porque evita o sacrifício de idosos com dificuldades físicas.

“Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para provar a sua vida”, questionou.

PROVA DE VIDA INSS 2023

Apesar de não ser mais obrigatório, o beneficiário poderá fazer a sua prova de vida como nos anos anteriores, ou seja, indo a uma agência bancária ou usando o aplicativo Meu INSS.

O Ministério da Previdência divulgou estatísticas sobre a prova de vida.

Em 2023, o órgão deverá comprovar a situação de cerca de 17 milhões de benefícios, entre aposentadorias, pensão por morte e benefícios por incapacidade, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Com informações da Agência Brasil