
Nesta quinta-feira (27), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) formalizou a denúncia à Justiça contra o padre Airton Freire de Lima e outros três funcionários, após a finalização de dois inquéritos policiais que envolvem acusações de crimes sexuais.
As informações são da coluna de Segurança do Jornal do Commercio.
Em nota, o MPPE destacou que "manterá seu trabalho institucional criterioso para assegurar a continuidade das investigações e das ações penais".
O padre Airton Freire, fundador da Fundação Terra, e os funcionários agora são oficialmente acusados e aguardam a decisão da Justiça sobre a aceitação das duas denúncias. Caso sejam aceitas, os quatro se tornarão réus nos processos penais em questão.
O MPPE alegou que "as medidas cautelares em vigor visam assegurar o ambiente adequado para elucidação dos graves fatos apurados e para resguardar a instrução criminal, assegurando a livre produção de provas, especialmente em processos que, pela natureza dos ilícitos, produzem inequívoca vulnerabilidade em vítimas e testemunhas".
Uma força-tarefa de promotores designados pela Procuradoria-Geral de Justiça está responsável pela análise dos casos.
A polícia ainda não divulgou à imprensa o tipo de crime sexual que foi atribuído aos indiciados na conclusão das duas primeiras investigações. Tal informação foi mantida sob segredo de justiça, em conformidade com as normas legais.
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