Oriente Médio

Avó e neta israelenses são queimadas vivas por terroristas do Hamas, diz Exército de Israel

Família morava perto da fronteira com a Faixa de Gaza, em vilarejo atacado pelo Hamas no sábado (7 de outubro)

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Gabriel dos Santos

Publicado em 19/10/2023 às 12:01 | Atualizado em 19/10/2023 às 12:04
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Uma menina de 12 anos e avó dela, uma idosa de 79 anos, foram queimadas até a morte por terroristas do Hamas, segundo o Exército de Israel.

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Noya, 12 anos, e Carmela, de 79, foram mortas pelos terroristas do Hamas, no dia 7 de outubro - reprodução

Noya, uma pré-adolescente apaixonada pelos filmes de Harry Potter, estava com a avó, Carmela, quando o ataque começou ao amanhecer do sábado (7). Elas moravam em um Kibutz distante cerca de 1km de distância da Faixa de Gaza. Os pais de Noya não estavam no local. 

Segundo o Bom Dia Brasil, da TV Globo, como não conseguiram entrar na casa da família, os terroristas do Hamas jogaram uma granada, que provocou um princípio de incêndio. 

Depois, os extremistas atearam mais fogo ao redor da casa, queimando Noya e Carmela enquanto ainda estavam vivas.

GUERRA COMPLETA 13 DIAS

A guerra entre Israel e Hamas chega ao 13º dia, nesta quinta (19), com a marca de mais de 5 mil mortos - a maioria do lado palestino.

Na Faixa de Gaza, o segundo maior hospital da região desligou as luzes na maior parte do prédio, para tentar economizar o pouco de combustível que ainda tem, segundo o portal G1.

Médicos do Hospital Nasser usam luzes de celular e lanternas em vários setores, para manter a energia somente na Unidade de Tratamento Intensivo.

Netanyahu insiste em "longa" guerra

Nesta quinta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltou a dizer que a guerra será "longa". 

"Esta é a guerra moderna contra os bárbaros, os piores do planeta. Será uma guerra longa", garantiu Netanyahu, durante pronunciamento ao lado do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que está em Israel nesta quinta.

Há 3.785 mortos do lado palestino e 1.402 vítimas fatais em Israel. Três brasileiros morreram no território israelense.

Tentativa de corredor humanitário

Rishi Sunak está em Israel tentando abrir um corredor humanitário na Faixa de Gaza para entrada de suprimentos e retirada de civis britânicos que estão no local, bombardeado por Israel.

Até o momento, não há previsão sobre quando civis que estão no Sul de Gaza poderão sair do local para fugir da guerra.

Há cerca de 30 brasileiros tentando sair do local. A maioria do grupo é formada por crianças e mulheres.

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