Mudanças climáticas

Calor extremo pode matar 5 vezes mais até 2050, aponta estudo

Mortes podem subir até 370% por ano

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Marilia Pessoa

Publicado em 15/11/2023 às 22:20
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As mortes causadas pelo calor extremo podem crescer quase cinco vezes até 2050, segundo relatório que foi publicado na revista científica Lancet Countdown.

Se a temperatura mundial aumentar em dois graus Celsius, as mortes podem subir até 370% por ano até 2050.

De acordo com o portal Terra, essa pesquisa teve a participação de 114 cientistas de 52 centros de pesquisa e agências da Organização das Nações Unidas (ONU) de todo o mundo.

A pesquisa observa as mudanças climáticas na saúde. De acordo com ela, o calor, as secas, os mosquitos e a sobrecarga nos sistemas de saúde poderão ameaçar a saúde humana.

Além disso, o estudo também revela que as emissões de carbono atingiram novas máximas em 2022 e apontou que há enormes subsídios governamentais e investimentos de bancos privados em combustíveis fósseis, que podem aquecer a Terra.

O número de pessoas maiores de 65 anos que morreram devido ao calor aumentou em 85% entre 1991 a 2000 e 2013 a 2022.

Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, pode haver um “futuro intolerável”.

"Já estamos vendo uma catástrofe humana se desenrolando, com a saúde e os meios de subsistência de milhares de milhões de pessoas em todo o mundo ameaçados por um calor recorde, secas que provocam perdas de colheitas, níveis crescentes de fome, surtos crescentes de doenças infecciosas e tempestades e inundações mortais”, disse ele.

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