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GREVE DO METRÔ SP E CPTM: Vai ter greve hoje (28)? Veja últimas notícias da decisão do governo de São Paulo sobre a paralisação

Saiba mais sobre a greve do metrô e CPTM

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Samara Cinobio

Publicado em 28/11/2023 às 7:54 | Atualizado em 28/11/2023 às 8:14
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O governo do estado de São Paulo formalizou junto ao sistema judicial uma solicitação de tutela antecipada, buscando uma decisão provisória que se oponha à paralisação planejada pelos funcionários do Metrô e da CPTM, agendada para esta terça-feira (28).

Na referida ação, o governador Tarcísio de Freitas, filiado ao partido Republicanos, propôs que a totalidade dos colaboradores do sistema de transporte desempenhe suas funções durante os períodos de maior demanda, enquanto, no restante do dia, seja assegurada uma presença mínima de 80% dos funcionários.

No processo, está prevista uma penalidade de R$ 2 milhões ao sindicato em caso de não conformidade com a determinação. Além disso, a ação busca a permissão para não repassar os descontos efetuados em folha referentes à mensalidade sindical. 

O governo estadual sustenta que a mobilização, convocada em protesto contra a privatização da Sabesp, é essencialmente de natureza política e destaca os prejuízos potenciais à população como resultado desse movimento.

"O governo age para que a população não seja prejudicada, já que a greve é motivada por interesses políticos e a pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas. A irresponsabilidade dos grevistas afeta 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo exame começaria no dia 28 e teve que ser adiado para que nenhum aluno seja prejudicado", afirmou o governo.

Greve no metrô e CTPM 

Em resposta, os sindicatos do Metrô e da CPTM declararam que estão dispostos a manter as operações normais no dia da greve, desde que o governo estadual não exija o pagamento das passagens por parte da população.

A greve irá causar a paralisação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, e as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM.

Desde o mês de junho, os metroviários, ferroviários e trabalhadores da Sabesp vêm demandando a interrupção imediata dos processos de privatização, a revogação dos pregões de terceirização do Metrô e consulte a população, por meio de um plebiscito, sobre sobre a transferência das empresas estatais para o setor privado.

O argumento é que a concessão de linhas de transporte e da infraestrutura de água e esgoto resultará em uma deterioração da qualidade dos serviços. Como exemplo, mencionam o aumento de falhas nas linhas 8 e 9 da CPTM após a concessão à ViaMobilidade.

Com informações do site Exame.

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