Como se prevenir da ressaca? Comer doce depois de beber ajuda a evitar dor de cabeça? Médico tira dúvidas
A ressaca pode ser evitada com algumas medidas simples, a começar da ingestão de álcool com moderação
Você está se preparando para as festas de final de ano e quer evitar a ressaca? Algumas medidas simples podem evitar ou reduzir as chances de você sentir o mal estar típico do excesso de álcool.
O médico Fábio Queiroga, clínico geral do Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA), em Paulista, Pernambuco, dá algumas orientações para que se evite a ressaca:
“O ideal seria não beber de forma exagerada, pois quanto maior a quantidade de álcool, maior será a ressaca, mas algumas estratégias podem diminuí-la, como ingerir bastante água entre os intervalos dos drinks e cervejas para evitar desidratação”, orienta o especialista.
Outra dica valiosa é de que não se deve beber de estômago vazio. “Pois, dessa forma, o álcool chega mais rápido ao sangue, consequentemente, ao fígado e este perde a capacidade de metabolização gerando mais ressaca”, explica Fábio Queiroga.
E o que comer no dia seguinte para acabar com a ressaca?
“No dia seguinte, coma alimentos leves. E uma última dica, seria descansar o corpo. O ideal é não ter muitas programações no dia seguinte e ficar em casa, pois o repouso é essencial nesse processo”, garante.
É verdade que comer comida doce (como sobremesa, por exemplo) depois de beber pode ajudar a evitar os efeitos da ressaca?
“Essa correlação surgiu do fato de que o álcool pode causar hipoglicemias, mas efetivamente não parece ser tão eficiente, é melhor do que comida muito gordurosa, pois o estômago já está muito agredido pelo etanol e alimentos muito condimentados podem piorar ainda mais essa agressão. O importante é alimentar-se bem antes de beber, mas um pouco de doce também não será prejudicial”, responde o médico.
Por que algumas pessoas parecem ser menos resistentes ao álcool?
“Não existe uma explicação direta porque cada pessoa reage diferentemente à bebida alcoólica, possíveis explicações estão voltadas para a característica de cada um, como massa corporal, sexos biológicos e idades, portanto, cada um apresentará a sua resposta própria para os efeitos danosos do álcool”, comenta Queiroga.
A reportagem foi feita após consulta ao médico Fábio Queiroga (CRM 16110), especializado em Clínica Geral e Medicina Esportiva. Ele é médico do Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA), em Paulista, Pernambuco.